O COLETIVO ZINE É UMA AÇÃO CONJUNTA. A PROPOSTA É REUNIR DIVERSOS FANZINEIROS OU CRIADORES INDEPENDENTES E PRODUZIR UM TRABALHO COLETIVO. CADA PARTICIPANTE CONTRIBUI DA FORMA COMO PUDER, SEJA NA CRIAÇÃO, MONTAGEM, EDIÇÃO, ADMINISTRAÇÃO, DIVULGAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO. O IMPORTANTE É SOMAR ESFORÇOS. E ASSIM MULTIPLICAR A DIVULGAÇÃO DO TRABALHO DE CADA AUTOR E DIVIDIR O TRABALHO. SE DER CERTO,CONSEGUIREMOS CHEGAR A NOVOS LEITORES QUE JAMAIS CONHECERIAM NOSSO MATERIAL SE O PROMOVÊSSEMOS ISOLADAMENTE. E NA PIOR DAS HIPÓTESES, AO MENOS TEREMOS UMA DESCULPA PARA INSANAS FESTAS DE CONFRATERNIZAÇÃO E LANÇAMENTO DE ZINES. ENTÃO, MÃOS À OBRA. MISTURE-SE.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Mortes, injustiças e inferno na Terra

Por Fabio da Silva Barbosa
É camelô sendo morto, famílias sendo escorraçadas de suas moradias, o sistema sempre favorecendo a quem tem mais do que precisa para viver… E o cara que se aborrece é perseguido, preso, torturado física, moralmente e mentalmente, lançado em calabouços tristes e infectos.
Mas eles dizem: Você pode votar. Estamos em uma democracia. Está tudo melhorando. … Eu pergunto então: Melhorando para quem? Que democracia é essa? Votar em que ou quem? Para onde estamos caminhando? Até onde isso tudo vai? Acreditar em que ou quem? …
E o trabalho de cegueira coletiva continua. O trabalho de manutenção das coisas como estão persiste cada vez mais elaborado. Mas já não é possível tapar o Sol com a peneira. Não se pode mais viver acomodado, olhado para o próprio umbigo e fingindo não ter nada com isso. Os respingos da merda estão por toda parte e não há mais como ficar limpo. Todos somos partes, responsáveis (querendo ou não) e ocupamos nosso espaço no vácuo.
Embora alguns ainda se esforcem para manter posturas insensíveis e indiferentes, já não é mais possível. A meritocracia é uma farsa, escolher quem vai tomar as decisões que deveriam ser nossas não é o suficiente, ficar submisso a quem tem a pretensão de saber o que é melhor para a gente não é, no mínimo, digno.
“Já fazia muito tempo que assim não dá mais pra ficar”*
*Rubem Zachis   

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